Andreia Flores
terça-feira, 10 de julho de 2007
Correria do dia-a-dia
Quando não se sabe parar, ao fazê-lo, sentimos os pés andarem sozinhos, sem coordenadas. Toda agitação torna-se estressante, qualquer dever torna-se tortura. Enquanto não fazemos tais obrigações, não conseguimos o relaxamento. É como se o mundo tivesse que ser modificado por nós, é como se deixássemos o dever em primeiro lugar, na frente, até mesmo, do nosso bem-estar. Toda essa função é resultado de nossas manias. Quando nos acostumamos a trabalhar sem parar, parece que nosso corpo se acomada neste ritmo, sendo difícil desacelerar depois. E ao desacelerarmos não parecemos nós mesmos, parecemos fugitivos da realidade, das responsabilidades. O grande problema porém, é aprender a dividir as coisas: uma hora é a corrida e na outra, a chegada. Eu tenho que aprender a desacelerar, estou ficando compulsiva por fazer, fazer e fazer. Às vezes esqueço que o mundo foi feito em sete dias e não em sete minutos.
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