segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Uma voz ao longe

Com uma admirável humildade e um enorme talento, Mario Quintana escrevia poemas reais. Sua realidade mostrava, ao mesmo tempo, mágicos devaneios e acontecimentos simples, mas sublimes.
Sua escrita prende qualquer leitor, ele tinha um modo todo particular de expressar suas opiniões. Através delas ele divagava o real e o imaginário, mostrando-nos que meros fatos poderiam ser vistos com olhos atentos e sonhadores. Um simples correr na chuva ou gritar na madrugada poderiam ser vistos como grandes e marcantes acontecimentos.
As poesias de Quintana eram seus auto-retratos, o faziam despir-se do essencial e mergulhar em um mundo cheio de expressões, sentimentos e realidade. Ele nos mostrava que o ato de criar poderia ser simples e possível. Bastava o papel e a caneta.
Seu enorme talento e simplicidade nos fazem ter vontade de escrever. E não há necessidade de ter metade de sua grandeza com as letras. Somente o fato de ter alguém como ele de inspiração, torna qualquer um no maior aprendiz de escritor.
f
Deya Flores

0 comentários: